No âmbito da discussão sobre o poder da sugestão televisiva e da assunção generalizada de que “as crianças pedem tudo o que vêem na televisão”, procura-se, neste trabalho, questionar directamente o factor sugestão, no sentido de observar esta realidade e a sua ideia fundamental, que é a de que a publicidade televisiva apresenta riscos muito sérios para a formação dos cidadãos que a ela estão inevitavelmente sujeitos.O estudo que agora se apresenta é derivado deste questionamento e envolve 136 crianças em idade escolar (7-12 anos), as quais respondem por duas ocasiões a um inquérito relativo ao período de férias de Natal e aos presentes de Natal que esperam receber. O primeiro inquérito ocorre antes do início da campanha publicitária televisiva relativa a brinquedos e o segundo ocorre na última semana de aulas do 1º período.Espera-se que as crianças possam expressar os seus desejos de Natal ao longo da campanha publicitária, no sentido de verificar a sua constância ou possíveis alterações devidas à publicidade televisiva.
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Magalhães, L. P. de. (2005). “Este ano, no Natal, eu gostaria muito de receber…” Estudo empírico sobre a relação crianças-publicidade televisiva de brinquedos. Comunicação e Sociedade, 8, 241–251. https://doi.org/10.17231/comsoc.8(2005).1195
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