Introdução: Com o aumento da longevidade e declínio da função física, psicológica e social dos idosos é essencial perceber as condições sociodemográficas e de saúde que concorrem para a fragilidade. Objetivos: Analisar o perfil de fragilidade dos idosos de uma unidade de saúde do norte de Portugal. Metodologia: Estudo descritivo, transversal com 173 idosos a residir no domicílio e inscritos numa Unidade de Saúde. Como instrumento de recolha de dados usou-se um inquérito, realizado por telefone, contendo dados sociodemográficos, de saúde e o Índice de fragilidade de Tilburg (TFI). Resultados: Amostra predominantemente feminina com idade média de 81,11 anos, maioritariamente casados, com diversas comorbilidades e polimedicados. A representação da fragilidade foi de 60,7%, estando essa condição significativamente associada ao género, estado civil, número de doenças crónicas, polimedicação e autoperceção da saúde. Para a maioria dos idosos (83,8%), a condição de fragilidade é influenciada cumulativamente pelas dimensões físicas, psicológicas e sociais. Conclusão: A fragilidade é uma condição prevalente e o perfil está associado a um conjunto de caraterísticas nas quais é possível intervir retardando a progressão da fragilidade que ocorre com o envelhecimento.
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Faria, A., Ferreira Pereira da Silva Martins, M. M., Laredo-Aguilera, J. A., Pimenta Lopes Ribeiro, O. M., Faria Fonseca, E., & Martins Flores, J. (2021). FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES NO DOMICÍLIO INSCRITAS NUMA UNIDADE DE SAÚDE DO NORTE DE PORTUGAL. Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, 4(1), 6–14. https://doi.org/10.33194/rper.2021.v4.n1.46
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