Este trabalho avalia a qualidade dos produtos gerados pelo processamento fotogramétrico de fotografias aéreas tomadas por veículos aéreos não tripulados (VANTs), os modelos digitais de superfície e as ortofotos. Foram realizados três conjuntos de produtos, sendo o primeiro com as fotografias aéreas com as coordenadas do VANT, o segundo com as mesmas fotografias, mas com a introdução de uma medida de escala e o terceiro processado com pontos de controle de precisão centimétrica na região de estudo. A comparação entre as discrepâncias entre os pontos presentes nas ortofotos e seus homólogos pontos medidos em campo, mostrou que o terceiro método é melhor quando se é necessária grande precisão. Em relação à medição da dimensão das áreas, identificou-se discrepância significativa entre a área medida sobre a ortofoto determinada sem pontos de campo e a área medida sobre ortofoto com pontos de campo. Por sua vez, a área medida sobre a ortofoto gerada sem pontos de campo, porém com uma medida de distância determinada (modelo escalado) apresentou discrepância em torno de 1% em relação à área padrão. Cada trabalho de perícia na área ambiental, onde se necessita realizar medição de áreas ou de volumes, possui especificações de precisão particulares, exigindo análise da metodologia a ser aplicada. A realização de um voo com uso de pontos de controle aumenta a confiabilidade do produto final, entretanto a realização de pelo menos uma medida de distância no modelo tridimensional se mostrou suficiente para aumentar a precisão da determinação de áreas nas ortofotos.
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Trindade, C. A., & Nunes, J. C. S. (2018). Influência do uso de pontos de controle de campo na melhoria da acurácia dos dados coletados por meio de VANT nas periciais ambientais. Revista Brasileira de Criminalística, 7(1), 17–20. https://doi.org/10.15260/rbc.v7i1.244
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