O presente artigo se detém sobre a construção do diagnóstico diferencial ao estudar o caso de uma mulher de 43 anos, branca, sem filhos, denominada T., atendida na atenção primária pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Para isso, adota a Psicopatologia Fenomenológica como referencial teórico, procurando analisar os diferentes diagnósticos psicopatológicos propostos pelos profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento do caso ao longo do tempo. O estudo conclui que a Psicopatologia Fenomenológica é o referencial teórico cujos princípios, como a importância do acompanhamento longitudinal e a valorização da totalidade dos eventos biográficos, coincidem com as diretrizes observadas na saúde pública brasileira, de acordo com o que é preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Thomé, A. M., & Messas, G. P. (2013). A construção do diagnóstico diferencial à luz da psicopatologia fenomenológica. Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2(1), 57–74. https://doi.org/10.37067/rpfc.v2i1.1029
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