No Brasil, a falta de saneamento básico como o tratamento de água e esgoto, é uma realidade que ainda persiste em diversas regiões do país, principalmente em áreas rurais onde o efluente doméstico é lançado a céu aberto, poluindo o solo, águas superficiais e subterrâneas, além de contribuir para a proliferação de insetos e doenças de veiculação hídrica. Atualmente, existem inúmeros processos e diferentes modelos para o tratamento de esgoto, tanto individuais como combinados. O tratamento do efluente e seu reuso em unidades habitacionais tornou-se algo importante para alcançar a sustentabilidade hídrica. Os wetlands, também conhecidos como Jardins Filtrantes ou brejos artificiais, são uma alternativa ecológica para dar destino adequado à efluentes domésticos e industriais. Nesta opção de tratamento, a despoluição é realizada por espécies de macrófitas que atuam em simbiose com microrganismos capazes de agir em diferentes contaminantes. O trabalho objetiva-se avaliar o funcionamento e características de modelos de wetlands para o tratamento de efluentes domésticos e industriais pela fitorremediação de plantas aquáticas, por meio de um levantamento bibliográfico acerca de trabalhos que analisaram a eficácia da ação despoluidores de diferentes espécies de plantas. Apesar de utilizar plantas encontradas no meio ambiente, o sistema precisa ser bem projetado, e sua manutenção deve ser contínua, devido a significativa produção de biomassa e crescimento das plantas. Portanto, a utilização de wetlands para o tratamento de água, é uma alternativa ecológica e acessível, que, apesar de exigir manutenção contínua, a água final tratada pode ser utilizada para diversos fins. PALAVRAS-CHAVE: Fitorremediação. Macrófitas. Esgoto sanitário.
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Marques, M. B. L., & Américo-Pinheiro, J. H. P. (2018). Wetlands: uma alternativa ecológica para o tratamento de efluentes. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 6(41). https://doi.org/10.17271/2318847264120181875
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