Este artigo consiste de um estudo sobre o desempenho de consórcios de alface com beterraba, cultivados em quatro diferentes densidades populacionais, sob sistema orgânico de produção. Para tanto, foram instalados dois experimentos, um na Região Médio Serrana e outro na Baixada Fluminense, ambos no estado do Rio de Janeiro. Estes foram analisados de acordo com quatro fatores: Índice de Eficiência de Área (IEA), Lucro Bruto (LB), Taxa de Cobertura dos Custos (TCC) e Margem Bruta (MB). As culturas de alface com beterraba, em ambas as regiões, apresentaram o Índice de Eficiência de Área (IEA) superior a 1,0, para quase todos os tratamentos em consórcio, indicando eficiência agronômica dos sistemas, pois possibilita um maior aproveitamento da área cultivada. Ao considerar a cultura da alface, esta mostrou melhores resultados econômicos no monocultivo, quando comparada com os tratamentos em consórcios. Porém, no caso da beterraba constatou-se uma melhoria substancial dos indicadores econômicos do monocultivo quando em consórcio com a alface. Isto nos leva a conclusão de que produtores de beterraba podem conjugar suas lavouras com o cultivo em consórcio de alface.
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Souza, J. P. de, & Macedo, M. Á. da S. (2007). ANÁLISE DA VIABILIDADE AGROECONÔMICA DE SISTEMAS ORGÂNICOS DE PRODUÇÃO CONSORCIADA. ABCustos, 2(1). https://doi.org/10.47179/abcustos.v2i1.14
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