Este artigo identifica algumas das características principais da reforma no setor de inteligência na América Latina, dentro do contexto mais amplo das relações entre os estados e os agentes de segurança. São consideradas três questões principais: o legado autoritário, a transição e o lugar em que os estados se encontram, mas esta última questão é abordada mais para a conveniência da análise do que para sugerir qualquer sequência natural e necessária ou um destino para a mudança. Exemplos tirados da reforma das agências estatais de inteligência na Argentina e no Brasil são discutidos dentro da ideia mais ampla de "securitismo": um conceito amplo que descreve como o setor de segurança é governado atualmente em termos de interpenetração e dependência mútua dos estados, empresas e agentes "comunitários".This article identifies some of the main features of intelligence sector reform in Latin America within the broader context of the relationships between states and other security actors. Three main questions are considered: the authoritarian legacy, the transition and where states are now, but this is for convenience of analysis rather than implying any necessary sequence of or destination for change. Examples drawn from the reform of state intelligence agencies in Argentina and Brazil are discussed within the broader idea of "securitism": an umbrella concept describing how the security sector is currently governed in terms of the inter-penetration and mutual dependence of state, corporate and 'community' actors.
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Gill, P. (2012). Alguns aspectos da reforma da inteligência na América Latina. Varia Historia, 28(47), 101–120. https://doi.org/10.1590/s0104-87752012000100006
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