Consumer contribution to food contamination in Brazil: modelling the food safety risk in the home

  • Motta S
  • Flint S
  • Perry P
  • et al.
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Abstract

Foodborne diseases are among the most widespread public health issues, killing about 2.2 million people annually, and costing hundreds of billions of US dollars for governments, companies, families and consumers (WHO, 2007). In Brazil, foodborne diseases acquired in the home account for 55% of notified outbreaks (BRASIL, 2012). Several studies have investigated aspects of consumer behaviour concerning food poisoning, mapping practices in the home, but it remains a challenge to obtain a full picture of the consumer contribution to food contamination (REDMOND and GRIFFITH, 2003). This study aimed to assess the risks of food contamination in the home. A questionnaire containing 140 questions concerning food safety knowledge, handling practices, personal hygiene and basic health care, covering the stages when the food is under the control of the consumer, was developed and used to gather data for analysis. Appropriate scores were attributed to the questions (consequences to food safety) and answers (likelihood of food contamination). A risk estimate algorithm and an appropriate risk ranking scale were used to assess the results. From August 2011 to March 2012, survey questionnaires were collected from 2,775 consumers in Brazil across 19 out of 27 state capitals. The study found risky practices with the potential to lead to food poisoning occurrences in the domestic environment in the following handling steps: food transportation, food preparation, cooking and the handling of leftovers. The personal hygiene, age, formal education, family income and basic health care habits represented the factors most related to the risky practices of consumers, which could orientate food safety educational campaigns for the Brazilian population.As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns. As DTAs matam cerca de 2,2 milhões de pessoas anualmente e custam centenas de bilhões de dólares para os governos, as empresas, as famílias e os consumidores (WHO, 2007). No Brasil, a ocorrência de DTAs em residências representa 55% dos surtos notificados (BRASIL, 2012). Diversos estudos têm investigado os aspectos do comportamento do consumidor ao manipular os alimentos, mapeando práticas em casa, mas permanece o desafio de se obter uma imagem mais precisa da contribuição do consumidor para a contaminação dos alimentos (REDMOND e GRIFFITH, 2003). Este estudo teve como objetivo estimar o risco de contaminação dos alimentos em residências. Um questionário contendo 140 perguntas sobre o conhecimento de boas práticas em segurança dos alimentos, práticas de manipulação, higiene pessoal e cuidados básicos de saúde, abrangendo as etapas enquanto os alimentos estão sob o controle do consumidor, foi desenvolvido e usado para reunir dados para análise. Pontuações apropriadas foram atribuídas às questões (consequências para a segurança dos alimentos) e às respostas (probabilidade de contaminação dos alimentos). Algoritmo para estimativa do risco e escala de classificação foram utilizados para avaliar os resultados. De agosto de 2011 a março de 2012, o questionário foi aplicado em 2.775 residências de 19 capitais, de todas as regiões do país. O estudo identificou práticas de risco com potencial para causar intoxicação alimentar no ambiente doméstico, nas seguintes etapas da manipulação: transporte de alimentos, preparação e cozimento de alimentos, e manuseio das sobras, com a higiene pessoal, a idade, a escolaridade, a renda familiar e os cuidados básicos de saúde, representando os fatores que estão mais relacionados com as práticas arriscadas dos consumidores, o que poderia orientar campanhas educativas sobre segurança dos alimentos para a população brasileira.

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Motta, S. P. O. da, Flint, S., Perry, P., & Noble, A. (2014). Consumer contribution to food contamination in Brazil: modelling the food safety risk in the home. Brazilian Journal of Food Technology, 17(2), 154–165. https://doi.org/10.1590/bjft.2014.018

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