O objetivo deste estudo foi avaliar 139 crianças, com histórico de traumatismo em dentes decíduos, verificando as sequelas e a associação com gênero e idade. 33,8% da amostra apresentavam entre 24 e 35 meses no momento do trauma e 61,2% do gênero masculino. Quanto ao tipo de injúria dental e tecido de suporte, as mais prevalentes foram a fratura de esmalte (28,1%) e a luxação lateral (17,3%). Na dentição decídua, diagnosticou-se descoloração da coroa (18%), reabsorção radicular inflamatória (7,9%) e lesão periapical (6,5%). 13,7% dos dentes permanentes estavam irrompidos, sendo 2,9% com hipoplasia de esmalte; radiograficamente, 2,2% apresentou atraso na erupção e 2,2% a posição anormal do dente. O Teste Qui-quadrado mostrou associação da idade no momento do trauma com injúria dentária (p=0,02); tipo de injúria dentária (p=0,01) e sequelas clínicas nos dentes decíduos (p=0,02). Conclui-se que é elevada a prevalência de sequelas diagnosticadas no acompanhamento, demonstrando a importância da preservação.
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Fracasso, M. de L. C., Santin, G. C., Terra, G. M. de O., Martioli, G., Provenzano, M. G. A., Camillo, A., & Maciel, S. M. (2017). Injúrias dentárias em dentes decíduos: estudo longitudinal. Saúde e Pesquisa, 9(3), 461. https://doi.org/10.17765/1983-1870.2016v9n3p461-471
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