O objetivo deste estudo foi identificar dados sobre atendimento à parada cardiorrespiratória na gestação. Foi realizada uma revisão integrativa de artigos publicados entre 2010 e 2015, em português, inglês e espanhol com a utilização dos seguintes descritores: “Parada Cardíaca”; “Ressuscitação Cardiopulmonar”; “Gestante” e “Gestação”, nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS, IBECS e CUMED. A idade gestacional variou de 10 a 41 semanas, as etiologias mais comuns da parada cardiorrespiratória foram embolia pulmonar e trauma, os ritmos foram fibrilação ventricular e atividade elétrica sem pulso e o tempo em parada cardiorrespiratória variou de 15 a 60 minutos. O tratamento foi ressuscitação cardiopulmonar, intubação, administração de epinefrina e cesárea de emergência. Os desfechos mais observados nas mães e recém-nascidos foram alta e bom estado neurológico. Conclui-se que protocolos de atendimento específicos podem respaldar e auxiliar a tomada de decisão da equipe durante a ressuscitação cardiopulmonar, aumentando a sobrevida e diminuindo o dano neurológico nestas pacientes.
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Vancini-Campanharo, C. R., Okuno, M. F. P., Lopes, M. C. B. T., Batista, R. E. A., Gabrielloni, M. C., Campanharo, F. F., … Vancini, R. L. (2016). Ressuscitação cardiopulmonar na gestação: uma revisão integrativa. ABCS Health Sciences, 41(3). https://doi.org/10.7322/abcshs.v41i3.909
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