A Intervenção Precoce na Infância e a Educação Especial foram caminhando lado a lado no atendimento de crianças com Necessidades Educativas Especiais e suas famílias. Este facto é suportado pelo destaque que o recente Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, atribuiu à Intervenção Precoce na Infância e a legislação específica, que cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI), o Decreto-Lei nº 281/2009, de 6 de Outubro. O nascimento de uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE) provoca nas famílias uma série de alterações ao nível das suas necessidades e prioridades. Neste sentido, o nosso estudo assentou fundamentalmente na auscultação das opiniões de famílias para identificar as suas necessidades e percebermos as suas expectativas, face à utilização de um recurso formal ao dispor na comunidade, o jardim-de-infância. Fizemos um estudo quantitativo do levantamento de necessidades, em famílias que já usufruem de Intervenção Precoce na Infância, numa amostra representativa de 25 famílias, no qual podemos concluir que as necessidades mais comuns são ao nível de acesso a recursos logísticos e técnicos específicos. Sobressaímos o facto de o jardim-de-infância constituir um recurso formal que as famílias inquiridas perspectivam como resposta pedagógica, onde pretendem a inclusão dos seus filhos.
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Gonçalves, M., & Simões, C. (2010). Práticas de intervenção precoce na infância - as necessidades das famílias de crianças com Necessidades Educativas Especiais. Gestão e Desenvolvimento, (17–18), 157–174. https://doi.org/10.7559/gestaoedesenvolvimento.2010.134
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