Psicogênese da língua escrita: gênese e estrutura de um marco na história da alfabetização no Brasil.

  • Gurgel P
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O nosso objetivo é problematizar historicamente o lugar ocupado pelo livro Psicogênese da língua escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, no cenário nacional dos discursos referentes à aquisição da língua escrita e às práticas escolares de alfabetização. Para tanto, de acordo com a tradição da pesquisa em Epistemologia Genética, fazemos uso dos eixos diacrônico e sincrônico da História do Pensamento Educacional Brasileiro. Diacronicamente, nós identificamos a trajetória de três sujeitos ordenadores do discurso sobre alfabetização: o sujeito da Pedagogia Científica, situado na passagem do século XIX para o século XX; o sujeito da Psicometria, situado entre os anos 20 e 50; e o sujeito da Psicolinguística, nascido na passagem dos anos 50 para os anos 60. Sincronicamente, caracterizamos a guerra dos métodos (Construtivismo x Método Fônico) como uma operação de décalage vertical em nossa historiografia. Concluímos, enfim, que, entre assimilações deformantes e equilibrações majorantes, é impossível não reconhecer o lugar de destaque ocupado por Ferreiro e Teberosky na ordem do discurso sobre alfabetização em nosso país.

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Gurgel, P. (2012). Psicogênese da língua escrita: gênese e estrutura de um marco na história da alfabetização no Brasil. Revista Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, 1(1). https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v1i1.6063

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