RESUMO: Historicamente, a geografia tem se preocupado com a extensão e sua operacionalização-a distância. Os esforços de compreensão orientaram-se, sobretudo, aos resultados-extensão, forma, tamanho, limites-e o espaço foi visto como inerte, como o final de um processo cuja indagação não nos pertence. Todavia, hoje, a existência, muito mais que a distância, parece ser o verdadeiro problema do homem e, especialmente, dos mais pobres. Uma geografia preocupada com a existência é, ao mesmo tempo, uma indagação sobre os eventos, as possibilidades e a ação humana que se tornou capaz de criar uma extensão planetária, mesmo que isto pretenda mascarar as demais formas de existência. É a ação humana que transforma as possibilidades em extensões. Por isso o centro de uma geografia da existência é o espaço banal, onde cada ação se dá segundo seu tempo, mas todas elas têm lugar. ABSTRACT: Historically, the geography has interested with extension and its operationalization-distance. Efforts of comprehension focused, particularly, the results-extension, form, size, boundary-and the space has seen as inert, as the end of a process without questions. Nevertheless, today, the existence, more than distance, it seems the principal problem of man and specially of poor people. A geography preoccuped about the existence is, at the same time, an indagation about events, possibilities and human action that can produced a planetary extension, although masking another forms of existence. The human action makes the possibilities in extensions. Consequently the essence of existencial geography is the common space, where every action has its time, but all of these exist.
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Silveira, M. L. (2006). O ESPAÇO GEOGRÁFICO: DA PERSPECTIVA GEOMÉTRICA À PERSPECTIVA EXISTENCIAL. GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), (19), 81. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2006.73991
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