A capacidade de inovar tornou-se determinante para o diferencial competitivo sustentável das organizações. A necessária transversalidade desse processo, entretanto, tem provocado polêmica quanto à externalização ou não dessas atividades. Alguns autores argumentam que a externalização minimiza custos de supervisão e controle de processos internos, permite a aquisição do conhecimento externo e aumenta a produtividade de P&D e, portanto, a taxa de inovação. Outros destacam que a internalização de P&D viabiliza a gestão do conhecimento internamente desenvolvido, idiossincrático, não imitável, insubstituível e raro, para a construção do diferencial competitivo da organização. A temática é contemporânea e relevante, principalmente para o posicionamento estratégico das empresas. Este artigo foi construído com base em resultados obtidos em um estudo de casos múltiplos em três organizações industriais de base tecnológica. Os resultados permitiram evidenciar que a decisão sobre externalizar as atividades de P&D é central para fundamentar o posicionamento estratégico dessas organizações.
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Schreiber, D., & Schmidt, S. (2016). A externalização em P&D como estratégia de organizações industriais de base tecnológica. Exacta, 14(4), 593–608. https://doi.org/10.5585/exactaep.v14n4.6572
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