A Úlcera Terminal de Kennedy (UTK) é um fenômeno experimentado por pessoas que se aproximam do fim da vida. Seu início é repentino, e a deterioração tecidual acontece rapidamente, mesmo no decorrer de um único dia. O presente estudo objetiva proporcionar aos profissionais da enfermagem a capacidade de reconhecer e caracterizar uma UTK, bem como diferenciá-la de uma úlcera por pressão. A metodologia consiste em uma pesquisa qualitativa, do tipo revisão da literatura, desenvolvida por pesquisas em biblioteca pública e online no Portal de Periódicos CAPES/MEC, na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed) e no Painel Consultivo Europeu de Úlceras por Pressão (EPUAP). A coleta foi realizada no período de março à abril de 2016, e resultou em cinco artigos, quatro livros e um manual, de acordo com os critérios de inclusão. Os resultados apontam que a UTK é causada por fatores intrínsecos, incluindo hipoperfusão e isquemia tecidual, associadas com a falência múltipla de órgãos. Inicia-se como uma abrasão, bolha, ou área escurecida localizada predominantemente na região sacrococcígea, que também pode ser evidenciada em outras áreas, apresentando-se em forma de uma pera, borboleta, ou ferradura, com bordas irregulares e cores variáveis. O papel da equipe de enfermagem consiste em propiciar cuidados com abordagem paliativa, visando o conforto e dignidade do paciente. Conclui-se que apesar das lacunas encontradas na literatura é inegável que a UTK existe, e saber identifica-la é um diferencial na prestação da assistência com melhor qualidade.
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Silva, F. L. da, & Sousa, A. T. O. de. (2019). ÚLCERA TERMINAL DE KENNEDY: CONHECIMENTOS E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM. In Bases conceituais da saúde 7 (pp. 263–268). Antonella Carvalho de Oliveira. https://doi.org/10.22533/at.ed.38119150228
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