Apesar das críticas ao sistema Capes, não se registram movimentos com potencial de abalá-lo. Manifestações diversas e pesquisa evidenciam que, a despeito de discordâncias, os envolvidos com a pós-graduação (PG) tudo fazem para (re)ingressar ou manter-se no sistema. Constatam-se prejuízos à produção e veiculação do conhecimento e às condições de vida/trabalho daqueles que atuam na PG. No entanto, uma espécie de naturalização parece estar garantindo a manutenção do modelo de avaliação e financiamento, caracterizado mais como uma política de estado do que de governo. Neste texto, além de tratar de algumas destas questões, destacamos avanços decorrentes da implementação desse sistema, bem como o aprofundamento de aspectos que deixam a desejar, em especial nas Ciências Humanas e Sociais.
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Bianchetti, L. (2012). Condições de trabalho e repercussões pessoais e profissionais dos envolvidos com a pós-graduação stricto sensu: balanço e perspectivas. Linhas Críticas, 17(34), 439–460. https://doi.org/10.26512/lc.v17i34.3821
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