Este estudo analisou em dimensão regional os efeitos da governança corporativa e do rating soberano sobre a alavancagem e o desempenho das empresas brasileiras. Foi empregado um método de regressão com dados em painel em amostra de 671 empresas brasileiras listadas na Bolsa Brasil Balcão entre 2010 e 2018. Exploramos o comportamento da alavancagem e da performance das firmas que atuam na Região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba e do Sul de Goiás - TMAP em a seus pares que não possuem atividades naquela região. Para o nível regional, a amostra foi dívida em empresas que possuem sede, ou filiais, ou subsidiários nas mesorregiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba e do Sul de Goiás. Os resultados mostraram que as empresas que atuam no TMAP e no Sul de Goiás são mais alavancadas quando são auditados por pelos menos uma das quatro firmas de auditoria – Big4 e quando há presença de um outsider no conselho de administração, em contrapartida, a alavancagem diminui quando o conselho de administração é grande e quando há concentração de propriedade e controle. Em relação ao desempenho, percebeu-se que para essas companhias, o retorno sobre o ativo é influenciado positivamente pela reputação da auditoria e pela presença de outsiders no conselho, enquanto a dualidade das funções CEO e presidente do conselho destrói o Q de Tobin.
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Jesuka, D., & Peixoto, F. M. (2023). Governança Corporativa, Rating Soberano, Alavancagem e Desempenho da Firma: Revista de Administração, Sociedade e Inovação, 9(1), 67–85. https://doi.org/10.20401/rasi.9.1.669
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