Desenhando a nova morfologia do trabalho: As múltiplas formas de degradação do trabalho1

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O presente texto apresenta alguns elementos empíricos e analíticos que configuram o que denominamos como nova morfologia do trabalho. Contrariamente às teses que advogaram o fim do trabalho ou visualizaram a sua desconstrução e perda de centralidade, procura-se compreender as novas modalidades de trabalho que estão em emergência no mundo contemporâneo, cujo traço mais visível é o seu desenho multifacetado, resultado das fortes mutações que abalaram o mundo produtivo e de serviços nas últimas décadas.Destacam-se as consequências das distintas formas de trabalho presentes na era da informatização; o seu sentido pendular, que oscila ora em direcção à sua condição de perenidade, ora acentuando seu traço de superfluidade; e exploram-se analiticamente os significados da ampliação do trabalho imaterial no mundo do capital, indicando algumas das suas consequências na lei do valor.\t

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Antunes, R. (2008). Desenhando a nova morfologia do trabalho: As múltiplas formas de degradação do trabalho1. Revista Crítica de Ciências Sociais, (83), 19–34. https://doi.org/10.4000/rccs.431

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