O número de pacientes submetidos a transplante de medula óssea tem aumentado significativamente. As infecções representam um dos principais obstáculos ao sucesso dos transplantes. O paciente, depois do transplante de medula óssea, tem defeitos complexos nos sistemas de defesa, que o tornam vulnerável a uma série de infecções bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias. As infecções são mais freqüentes e graves no transplante alogênico, com doadores não aparentados, e menos freqüentes no transplante autólogo de células progenitoras do sangue periférico. Em termos de mortalidade, os maiores desafios, atualmente enfrentados pelos que tratam desses pacientes, são as infecções fúngicas, as superinfecções bacterianas por germes multirresistentes e algumas infecções virais. Neste trabalho, é feita uma revisão da epidemiologia, manifestações clínicas e recomendações atuais de tratamento dos principais problemas infecciosos em pacientes submetidos a transplante de medula óssea.
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Nucci, M., & Maiolino, A. (2000). INFECÇÕES EM TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA. Medicina (Ribeirao Preto. Online), 33(3), 278. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v33i3p278-293
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