O interesse pelos bioensaios frente à larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus deve-se ao fato de que estas espécies estão distribuídas por todo o território nacional, sendo portanto uma atividade realizada por inúmeros pesquisadores do Brasil. Os óleos essenciais de Syzigium aromaticum (L.) Merr. & Perry, Lippia sidoides Cham., e Hyptis martiusii Benth., foram testados no combate ao transmissor da dengue e da fi lariose. As larvas de terceiro estádio foram expostas em triplicatas a diferentes concentrações (1000, 500, 250, 100, 50, 25 e 10 ppm). As análises foram observadas após dez minutos do início do tratamento, e mostraram resultados bastante signifi cativos, com potencialidade de mortalidade de até 100% das larvas testadas, indicando acentuados efeitos tóxicos de alguns constituintes voláteis presentes nos óleos. Para os óleos de S. aromaticum, L. sidoides e H. martiusii foram constatadas, frente à Aedes aegypti, valores respectivos de CL50 de 21,4; 19,5 e 18,5 ppm e frente ao Culex quinquefasciatus, 14,5; 16,6 e 27,5 ppm, respectivamente
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Costa, J. G. M., Rodrigues, F. F. G., Angélico, E. C., Silva, M. R., Mota, M. L., Santos, N. K. A., … Lemos, T. L. G. (2005). Estudo químico-biológico dos óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do Aedes aegypti. Revista Brasileira de Farmacognosia, 15(4). https://doi.org/10.1590/s0102-695x2005000400008
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