Com a adoção da prática de governança corporativa, as empresas conseguem emitir sinais aos usuários externos com confiabilidade sobre suas informações. De acordo com a teoria da sinalização, as práticas e mecanismos de governança corporativa são formas de a empresa representar sinais, que estão se comunicando com o mercado. Neste contexto, este artigo apresenta o estudo realizado em investigar se a governança corporativa, praticada pelas empresas listadas na BM&FBOVESPA, têm relação com os honorários de auditoria, analisando o tamanho da empresa, complexidade, se auditada por uma big four ou não, os gastos com honorários de auditoria, retorno sobre o ativo, alavancagem financeira, contas a receber e estoque como variáveis e os determinantes deste impacto. A pesquisa analisou uma amostra de 169 empresas referente ao ano de 2015, por meio da análise de estatística descritiva e a técnica econométrica de regressão linear múltipla. A pesquisa é descritiva, documental e com análise quantitativa. Foram utilizadas como hipótese de pesquisa as seguintes variáveis: governança corporativa (GovCorp), firma de auditoria (Big4), tamanho da empresa (Tam), complexidade (Subs), retorno sobre o ativo (ROA), alavancagem financeira (Alav), contas a receber (CtasRec) e estoque (Est) abordando a relação entre a variável dependente honorários de auditoria (HonAud). Concluiu-se que apenas as variáveis Big4, Tam e Alav possuem relação positiva e significativa com os honorários de auditoria. Portanto, rejeita-se a hipótese principal do estudo, pois não foi constatada relação positiva e significativa entre os níveis de Governança Corporativa e os honorários de auditoria contábil.
CITATION STYLE
Binda, A. M., Barros, V. T., Reina, D., Reina, D. R. M., & Pires, M. A. (2017). HONORÁRIOS DE AUDITORIA: ANÁLISE COMPARATIVA EM EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA. REUNA, 22(2), 1–23. https://doi.org/10.21714/2179-8834/2017v22n2p01-23
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.