O avanço do conhecimento científico e a criação de novas tecnologias têm possibilitado o tratamento bem sucedido de enfermidades, elevando a qualidade de vida da população. Entretanto, para além da cura de doenças, o domínio conquistado sobre os processos vitais pode ser usado com o objetivo de aperfeiçoar as capacidades naturais da espécie humana, como a cognição, a performance física e a longevidade. Este trabalho busca analisar os desafios éticos colocados pelas tecnologias de melhoramento humano. Trata-se de compreender argumentos de autores contrários ao procedimento, tais como Leon Kass, Francis Fukuyama e Michael Sandel, contrastando-os com argumentos daqueles que se mostram favoráveis ao melhoramento, como Nick Bostrom, Julian Savulescu e Allen Buchanan. A intervenção sobre os traços fundamentais da espécie altera o modo como concebemos tradicionalmente a noção de humanidade. Cumpre, portanto, evidenciar as implicações éticas desta alteração, identificando seus riscos e benefícios.
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FURTADO (PUC/SP), R. N. (2018). DESAFIOS ÉTICOS DAS TECNOLOGIAS DE MELHORAMENTO HUMANO. Kínesis - Revista de Estudos Dos Pós-Graduandos Em Filosofia, 9(20). https://doi.org/10.36311/1984-8900.2017.v9n20.15.p235
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