Seasonality Study of Penaeus vannamei Shrimp Shells from Aquaculture

Abstract

Chitin and chitosan have nowadays numerous industrial applications in various areas of engineering, but its industrial production and consolidation as a raw material is conditioned by fluctuations in both shrimp seasonality not allowing proper process optimization. One way to bridge this gap would be through the use of shrimp from aquaculture. Thus the present study aims to determine whether the shell from shrimp aquaculture has its characteristics changed over a calendar year. Shells from the processing of Penaeus Vannamei shrimp grown in farm was collected for over an year and characterized for its composition, having determined that the shell has an average of 10% residual moisture, 35% minerals, 35% proteins and 20% of chitin. Additionally, the chitin extracted was characterized for its extrinisic viscosity and degree of acetylation, which were averaged 200cps and 93% respectively. From the results, it was found that there isn't a significant variation in the composition of the shrimp shells nor the chitin characteristics and is therefore deemed that this source of chitin is suitable to drive chitin and chitosan production industry. ESTUDO DA SAZONALIDADE DA CASCA DO CAMARÃO Penaeus vannamei NA AQUICULTURA RESUMO A quitina e a quitosana têm hoje numerosas aplicações industriais em diversas áreas da engenharia, mas sua produção industrial e consolidação como matéria-prima é condicionada por flutuações na sazonalidade do camarão, não permitindo a otimização adequada do processo. Uma forma de solucionar esta lacuna seria através do uso de camarão da aquicultura. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar se a casca de camarão produzido em viveiros tem suas características alteradas ao longo de um ano civil. As cascas do processamento do camarão Penaeus vannamei cultivadas em fazendas foram coletadas por mais de um ano e sua composição caracterizada, tendo-se determinado que a casca tem uma média de 10% de umidade residual, 35% de minerais, 35% de proteínas e 20% de quitina. Adicionalmente, a quitina extraída foi caracterizada pela sua viscosidade extrínsica e grau de acetilação, que foram calculados em média de 200 cps e 93%, respectivamente. A partir dos resultados, verificou-se que não há uma variação significativa na composição das cascas do camarão nem nas características da quitina e, portanto, esta fonte é considerada adequada para implantar uma indústria de produção de quitina e quitosana. Palavras-chave: tratamento de resíduos, sazonalidade, extração de chitina, quitosana, nordeste do Brasil Protocolo 18 2016 03 de 28 de outubro de 2016