O acidente vascular encefálico causa incapacidade funcional. O envolvimento dos familiares influencia na recuperação dos pacientes e as barreiras arquitetônicas no domicílio dificultam a acessibilidade. O estudo qualitativo procurou identificar as dificuldades das pessoas após o acidente vascular encefálico em relação às barreiras arquitetônicas, ao manuseio da cadeira de rodas e de banho, por meio de entrevista semi-estruturada e roteiro de medidas de acessibilidade. Nove pacientes e seus cuidadores foram entrevistados e da análise dos discursos emergiram três categorias empíricas: acessibilidade andando, acessibilidade com a cadeira de rodas e de banho e o papel das orientações. As principais barreiras encontradas foram os corredores estreitos e circulação interna inadequada. As barreiras arquitetônicas dificultam o uso da cadeira de rodas e de banho no domicílio, sobrecarregando os cuidadores. O conhecimento da realidade destas pessoas facilita programas de orientações de atividades de vida diária centradas na realidade.
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Garanhani, M. R., Alves, J. F., Fugisawa, D. S., & Garanhani, M. L. (2010). Adaptação da pessoa após acidente vascular encefálico e seu cuidador: ambiente domiciliar, cadeira de rodas e de banho. Acta Fisiátrica, 17(4), 164–168. https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v17i4a103385
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