Entre os tópicos da produção escrita, jornalística ou acadêmica, sobre a música no Brasil encontra-se a configuração eventual de movimentos, explicitamente reconhecidos ou não por seus protagonistas, em que a criação musical é tomada como vetor, único ou conjugado, de mudanças significativas de cunho estético, técnico, comportamental e/ou político, capazes de afetar contundente ou tangencialmente os rumos gerais da sociedade brasileira. Assim, tomando uma série de indagações como ponto de partida, a proposta deste artigo é examinar um repertório musical produzido por demanda de mercado e, possivelmente por isso, não avaliado como "movimento" no sentido aqui enunciado: a música composta por Guerra-Peixe para orquestra de dança de salão ao final dos anos 1930 e início dos anos 40.
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Araújo, S. (2010). Movimentos musicais: Guerra-Peixe para ouvir, dançar e pensar. Revista USP, (87), 98–109. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i87p98-109
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