Introdução: As mulheres, entre 40 e 65 anos, passam por mudanças fisiológicas que interferem na sua sexualidade, caracterizado pelo climatério. Objetivo: Verificar a prevalência das disfunções sexuais em mulheres climatéricas contribuindo com evidências para profissionais que lidam com a saúde da mulher. Métodos: Estudo de corte transversal descritivo e analítico, realizado na clínica especializada da mulher em Caruaru/PE, com 99 mulheres, de 40 a 65 anos e que tinham vida sexual ativa. Foram avaliadas através dos questionários: Sociodemográfico, Questionário da Saúde da Mulher, Quociente Sexual Versão Feminina e Índice de Função Sexual Feminino. Resultados: 44,44% têm indicativo para disfunção sexual. 52,52% possuem bom desempenho sexual, cerca de 58,58% tem alteração na lubrificação e 51,51% dor no ato sexual. 63,63% tem alterações na satisfação e orgasmo, 69,69% têm alterações no desejo e a falta de excitação foi o maior índice amostral, representado por 74,74%. Conclusão: A maioria apresenta bom desempenho sexual, entretanto possuem baixa qualidade de vida e alto indicativo para disfunções sexuais. Sendo assim, propõe-se desenvolvimento de pesquisas, gerando conhecimentos para profissionais que lidam com essa temática, visando saúde e qualidade de vida.
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Fonseca, G. M. da S., Lima, J. C. R. C. de, Silva, K. M. da, Barbosa, S. S. A., & Oliveira, B. D. R. de. (2021). Prevalência das disfunções sexuais no período do climatério em uma clínica especializada na saúde da mulher em Caruaru/PE. Fisioterapia Brasil, 22(1), 72–85. https://doi.org/10.33233/fb.v22i1.4346
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