A interação entre as multinacionais, a matriz e as práticas de Gestão de Recursos Humanos (GRH) tem sido um desafio para as organizações, pois, embora os estudos na área de internacionalização de GRH com ênfase na expatriação e na estratégia organizacional tenha aumentado, estes não têm abordado fatores estratégicos fundamentais para a implementação da estratégia organizacional. Apesar de existirem modelos de internacionalização, poucos são os que consideram a expatriação com um processo importante na condução na internacionalização da empresa. A expatriação está relacionada com o negócio da empresa e não somente com a GRH. Dependendo dos objetivos da empresa, o conceito de expatriado pode ser entendido de diversas maneiras. Os diversos conceitos das missões internacionais se caracterizam em função do trabalho a ser desempenhado, da duração e da quantidade de viagens realizadas na missão. Essa diversidade surge como uma demanda para englobar um processo que vem tomando uma dimensão mais ampla em função da sua importância para as estratégias internacionais das empresas. Para tanto, esse estudo teórico busca abordar a expatriação mais do que uma prática de GRH, sendo, portanto, um processo ligado à estratégia internacional da empresa.
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Gallon, S., & Antunes, E. D. D. (2016). O processo de expatriação na estratégia organizacional. Revista Brasileira de Administração Científica, 7(1), 43–60. https://doi.org/10.6008/spc2179-684x.2016.001.0004
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