A presente pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais dosprofessores de ensino médio das escolas públicas de Brasília sobre a inclusão de alunos com deficiência intelectual (DI) e relacioná-la à formação desses professores. Trata-se de umapesquisa qualitativa, descritivo-interpretativa. Os dados foram obtidos a partir da aplicação do questionário de associação livre de palavras a 115 professores de 11 escolas públicas eprocedemos à análise prototípica desses dados com auxílio do software Evoc. Essa análise foi realizada inicialmente com todos os 115 professores e, posteriormente, apenas com aqueles que declararam ter formação em educação inclusiva. Concluímos que as representações sociais de professores estão objetivadas no binômio legítimo, porém, difícil. Assim, o aluno com DI érepresentado como especial, porém, imperceptível, discriminado e gera desafio e dificuldade para o professor, que se sente despreparado. Essa representação contrasta com a representação social específica de um subgrupo de professores que apresenta formação continuada em educação inclusiva. Para esse subgrupo, o aluno com DI é constituído de necessidades, mas também de potencialidades. Ele é representado como capaz e dificuldade. Os resultados indicam que a informação advinda do curso de formação é valorizada na representação social, contudo, ela adquire sentido não só em função dos elementos cognitivos, mas também dos elementos afetivos...
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Azevedo, K. R., & Cerqueira, T. C. S. (2015). Jovens com deficiência intelectual nas representações sociais de professores de ensino médio. Psicologia e Saber Social, 4(1). https://doi.org/10.12957/psi.saber.soc.2015.8049
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