O ensaio procura analisar o desconforto que o exercício do controle social representa para a criminologia crítica, sobretudo a partir do momento em que, na América Latina, vive-se a experiência de governos de esquerda. A investigação é direcionada à análise das políticas criminais alternativas contemporâneas e à reflexão sobre o papel (e o compromisso) dos criminólogos críticos no enfrentamento das graves e sistemáticas violações aos direitos humanos produzidas na era do populismo punitivo. Em última análise, o ensaio problematiza importante questão apresentada, na década de 90, por Lola Aniyar de Castro: “vale a pena [ao criminólogo crítico] assumir o exercício do poder?”
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Carvalho, S. de. (2015). O “gerencialismo gauche” e a crítica criminológica que não teme dizer seu nome / The “gauche managerialism” and the critical criminology that does not fear say its name. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, 15(1), 125. https://doi.org/10.18759/rdgf.v15i1.648
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