Objetivando avaliar a eficiência e a seletividade do herbicida tembotrione, isolado e complementado com atrazina no controle de plantas daninhas na cultura do milho, instalou-se um experimento na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no ano agrícola 2004/05. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram da aplicação em pós-emergência de 0,12 L ha -1 de Equip Plus (foransulfuron & iodosulfuron methyl sodium) complementado com 2 L ha -1 de Atrazinax (atrazina) e de 1,0 L ha -1 de Hoefix (espalhante adesivo); 0,60 L ha -1 de Sanson (nicosulfuron) complementado com 2,0 L ha -1 de Atrazinax; 0,30 L ha -1 de Callisto (mesotrione) complementado com 3,0 L ha -1 de Primóleo (atrazina); Soberan (tembotrione) nas doses de 0,18 e 0,24 L ha -1 complementado com 2 L ha -1 de Atrazinax e adicionados de 1,0 L ha -1 de Aureo (óleo metilado de soja) e nas doses de 0,24 e 0,30 L ha -1 adicionado de 1,0 L ha -1 de Aureo; testemunha capinada e testemunha sem capina. O híbrido utilizado foi DKB-215. O Soberan complementado com atrazina é eficiente no controle para Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis e Bidens pilosa , com resultados similares a Callisto + Atrazinax e iguais ou superiores a Equip Plus e a Sanson + Atrazinax. Quando aplicado isolado, o Soberan mostrou igual resultado para as gramíneas, porém, para Bidens pilosa o controle foi eficiente, mas inferior a alguns tratamentos; o Soberan isolado, ou em mistura com Atrazinax, causou leves sintomas de fitotoxicidade até 14 dias após sua aplicação, tal qual a mistura de Equip Plus e de Sanson + Atrazinax.
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Zagonel, J., & Fernandes, E. C. (2007). Controle de plantas daninhas e seletividade do herbicida tembotrione na cultura do milho. Revista Brasileira de Herbicidas, 6(2), 42. https://doi.org/10.7824/rbh.v6i2.56
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