ABSTRACT Purpose: to analyze whether deleterious oral habits can influence the number of attempts of forced spirometry maneuvers performed by healthy children. Methods: this observational and cross-sectional analytical study included 149 healthy children aged 6-12 years attending public and private schools in Florianópolis, SC, Brazil. A validated protocol was applied for the analysis of deleterious oral habits. The children were grouped according to the number of spirometry maneuvers needed to achieve successful spirometry results, as follows: G1) children who needed 3 maneuvers; G2) 4 maneuvers; G3) 5-8 maneuvers. Data were analyzed with the Kolmogorov-Smirnov test and the Kruskal-Wallis test was applied to compare quantitative variables between the groups. The Chi-square test was used to assess the association between the groups and qualitative variables. Results: there was no association between the number of attempts and the qualitative variables evaluated by the protocol. There was also no difference between the groups regarding quantitative variables for breastfeeding time, breastfeeding occurrence, use of pacifiers, and thumb sucking. Conclusion: the presence of DOH did not influence the number of forced spirometry maneuvers, performed by the healthy children in this study.RESUMO Objetivo: analisar se hábitos orais deletérios influenciam no número de tentativas de manobras espirométricas executadas por crianças saudáveis. Métodos: pesquisa analítica observacional e transversal, incluiu 149 crianças saudáveis entre 6 e 12 anos, de escolas públicas e particulares de Florianópolis- SC/Brasil. Foi aplicado um protocolo validado para a análise de hábitos orais deletérios. As crianças foram agrupadas de acordo com o número de manobras espirométricas necessárias para realizar o exame: G1) crianças que realizaram as manobras forçadas em 3 tentativas; G2) em 4 tentativas e G3) 5 a 8 tentativas. Para análise de dados verificou-se a distribuição dos dados por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov e aplicou-se Kruskal-Wallis para comparar o comportamento das variáveis quantitativas entre os grupos. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliação da associação entre os grupos e as variáveis qualitativas. Resultados: não houve associação entre a quantidade de tentativas e as variáveis qualitativas avaliadas pelo protocolo. Também não foi encontrada diferença entre os grupos com relação às variáveis quantitativas tempo de amamentação, ocorrência de aleitamento materno, uso de chupeta e sucção de dedo. Conclusão: a presença de HOD não influenciou o número de tentativas de manobras espirométricas forçadas, executadas por crianças saudáveis.
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Minsky, R. C., Castilho, T., Meira, R. R. S., Bobbio, T. G., & Schivinski, C. I. S. (2018). Relationship between oral habits and spirometry maneuvers, in children. Revista CEFAC, 20(1), 37–43. https://doi.org/10.1590/1982-0216201820110517
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