O objetivo deste artigo é buscar compreender, a partir da perspectiva genealógica, as possibilidades de emergência dos enunciados que delimitam a relação entre Saúde Mental e trabalho e sua (des)articulação com as políticas de saúde do trabalhador. Como forma de apontar essas articulações e desarticulações, partimos de uma breve descrição analítica das Conferências Nacionais Brasileiras de Saúde do Trabalhador. Como hipóteses para a compreensão dos impasses para efetivar essa articulação, apresentamos os desafios políticos e epistemológicos que atravessam as formas de legitimação dos saberes-verdades nos campos da Saúde do Trabalhador e da Saúde Mental.El objetivos de este artículo es tratar de comprender, desde la perspectiva genealógica, las posibilidades de emergencia de los enunciados que delimitan la relación entre salud mental y trabajo y su (des)articulación con las políticas de salud del trabajador. Como forma de señalar esas articulaciones y desarticulaciones, partimos de una breve descripción analítica de las Conferencias Nacionales Brasileñas de Salud del Trabajador. Como hipótesis para la comprensión de los obstáculos para efectuar esa articulación, presentamos los desafíos políticos y epistemológicos que atraviesan las formas de legitimación de los saberesverdades en los campos de la salud del trabajador y de la salud mental.This article searches to understand, based on a genealogical approach, the possibilities for the emergence of the statements that demarcate the field of mental health and is (dis)articulation with workers’ health policies. As a way to point out the articulations and disarticulations between these policies and its programmatic instruments, we will present a brief analytical description of the national conferences that dealt with these themes. As a comprehensive hypothesis for the obstacles for the implementation of this articulation, we will present the political and epistemological challenges of the knowledge-truth legitimating ways in the fields of mental health and workers’ health.
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Nardi, H. C., & Ramminger, T. (2012). Políticas públicas em saúde mental e trabalho: desafios políticos e epistemológicos. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(2), 374–387. https://doi.org/10.1590/s1414-98932012000200008
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