doi: 10.5216/ree.v12i3.7939 O estudo busca analisar o fluxo da assistência em instituições hospitalares a crianças e adolescentes, vítimas desse agravo, e o sentimento despertado nos profissionais diante do fenômeno. Trata-se de estudo descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa. Participaram do mesmo, profissionais de saúde que atuavam em instituições hospitalares da região norte do estado do Rio Grande do Sul, num total de 34 profissionais. A coleta de dados foi realizada no período de maio a julho de 2008. Para a realização do estudo, estruturou-se instrumento com perguntas fechadas, analisado pela estatística descritiva. Os resultados mostram que, quanto à composição da equipe, 72% dos profissionais eram do sexo feminino e 38%, na faixa etária de 23-30 anos. Quanto à categoria profissional, 59% eram técnicos de enfermagem. Em relação ao fluxo do atendimento dos casos de violência, 31% acionam o Ministério Público; 25% comunicam o Conselho Tutelar e 12% preenchem a ficha de notificação compulsória, comunicam o Conselho Tutelar e prestam assistência. Em relação aos sentimentos diante do atendimento, evidenciou-se revolta, indignação, medo e impotência. O estudo possibilitou visibilizar a realidade em que as crianças e os adolescentes vítimas de violência são atendidos, discutindo as intervenções locais e apontando elementos para a ações mais eficazes. Descritores: Violência; Saúde da Criança; Saúde do Adolescente; Pessoal de Saúde.
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Cocco, M., Silva, E. B. da, & Jahn, A. D. C. (2010). Abordagem dos profissionais de saúde em instituições hospitalares a crianças e adolescentes vítimas de violência. Revista Eletrônica de Enfermagem, 12(3), 491–7. https://doi.org/10.5216/ree.v12i3.7939
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