A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença relevante na saúde pública devido sua prevalência ascendente. Ela minimiza a atividade renal, tornando os portadores dependentes de terapias de substituição (diálise), a qual simula a atividade renal para manter a homeostase hidroeletrolítica. Apesar de fundamental para a sobrevida dos portadores, ela ocasiona alterações nutricionais que devem ser monitoradas por interfirir no prognóstico e morbimortalidade. O objetivo do trabalho foi avaliar os parâmetros bioquímicos-físicos dos pacientes-dialíticos em tratamento inicial e identificar as mudanças após 3 e 6 meses associando-os a efetividade terapêutica. Trata-se de uma análise longitudinal-descritiva, tendo como base bioquímica a albumina, ferritina, hematócrito e potássio. Para base antropométrica foi feita a média das aferições da prega cutânea tricipital (PCT) e adequação ao percentil 50. Dos 22 pacientes 68,18% são homens, a idade predominante esteve entre 60-69 anos e a doença base, a hipertensão. Com base na PCT, os pacientes estiveram em déficit grave de gordura subcutânea, enquanto que a albumina obteve melhoras gradativas, atingindo a normalidade. O hematócrito reduzido associado à ferritina aumentada, confirmou anemia inflamatória, frequente nos pacientes renais crônicos. Pacientes hipercalêmicos melhoraram gradativamente. Conclui-se, que há uma real importância do fator nutricional sobre a efetividade da terapia hemodialítica.
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Saloio, M. K., D’Amico, L. D. F., Rauber, R., & Uscocovich, V. (2019). ANÁLISE DOS PARÂMETROS FÍSICOS E BIOQUÍMICOS DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM INÍCIO DE TERAPIA RENAL HEMODIALÍTICA. FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH), 1(4), 49–66. https://doi.org/10.35984/fjh.v1i4.118
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