Introdução: Pesquisas apontam efeito negativo da institucionalização da pessoa idosa para a sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar possíveis diferenças na qualidade de vida da pessoa idosa em lista de espera para residir em instituição de longa permanência (espera), residente em instituição (residente), e daquele que não está em lista de espera (não espera). Método: Estudo transversal. Entrevistados 50 componentes de cada grupo, pareados por sexo, idade e escolaridade. Utilizados os instrumentos WHOQOL BREF e WHOQOL OLD. Resultados: Encontrou-se diferença significativa em todos os domínios e questões do WHOQOL BREF entre os três grupos, com médias do escore total de: 62,0±10,61, 44,1±13,63 e 68,8±7,07, respectivamente, para residente, espera e não espera. Importantes diferenças também foram identificadas na avaliação do WHOQOL OLD. O escore total do residente: 60,4±9,88; espera: 48,5±12,15 e não espera: 68,5±7,90 (p<0,0001). Conclusão: A institucionalização não proporciona piora na qualidade de vida da pessoa idosa, a percepção dessa pode já estar comprometida quando se procura a institucionalização.
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Araújo, A. M., & Bós, J. Â. G. (2017). QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA CONFORME NÍVEL DE INSTITUCIONALIZAÇÃO. Estudos Interdisciplinares Sobre o Envelhecimento, 22(3). https://doi.org/10.22456/2316-2171.60224
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