A tecnologia educacional surge como estratégia da pedagogia tecnicista, com ênfase nos meios e não nos processos, pouco contribuindo para repensar princípios, metodologias e finalidades da educação. A década de 1980 marca a inserção de computadores nos processos educacionais e a internet tem início como projeto acadêmico. O Comitê Gestor da Internet (CGI) foi criado em 1995 e ela passa a ser implementada como política de Estado, envolvendo instituições federais de ensino superior. A rede abre-se para a sociedade e a cultura digital se alastra, com implicações na educação. Mídia-educação, educomunicação e educação a distância (EaD) derivam dos efeitos da comunicação de massa sobre a população e, desde a década de 1960, foram usadas na educação popular. Com a chegada da internet, as mídias digitais interativas se desenvolvem e os sujeitos passam a se relacionar, produzir e consumir em rede. A pandemia da Covid-19 evidenciou a precariedade das políticas públicas de inserção das tecnologias digitais na educação, pois o ensino remoto emergencial demandou intenso uso de conexão à internet de qualidade, que não é acessível para a maioria da população.
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De Luca Pretto, N., & Silveira Bonilla, M. H. (2022). Tecnologias e educações: um caminho em aberto. Em Aberto, 35(113). https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.35i113.5085
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