O objetivo desta revisão bibliográfica foi avaliar evidências da eficácia da movimentação passiva contínua para o ganho de amplitude de movimento em pacientes submetidos a artroplastia total de joelho (ATJ). A movimentação passiva contínua (MPC) tem sido empregada no pós-operatório de ATJ com vários objetivos dentre eles, o aumento da amplitude de movimento do joelho, controle da dor e do edema, redução de incidência de trombose venosa profunda e manipulações do joelho. Na metodologia deste estudo foram selecionados somente ensaios clínicos randomizados que abordassem a utilização da MPC no pós-operatório de ATJ. Os resultados desta revisão foram controversos com relação à utilização da MPC, devido a metodologia de intervenção muito variada dos estudos dificultando a análise da eficácia e de evidência científica. Porém, os resultados foram positivos para o ganho da flexão do joelho, a curto prazo, quando a MPC foi aplicada no pós-operatório imediato. Não houve evidência científica quanto ao ganho de extensão do joelho pela MPC. Portanto, se faz necessário uma sistematização da metodologia dos trabalhos de MPC para avaliar a força de evidência científica deste método.
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Teixeira-Salmela, L. F., Macedo, B. G. de, Aguiar, C. M. de, & Bahia, L. A. (2003). O impacto da movimentação passiva contínua no tratamento de pacientes submetidos a artroplastia total do joelho. Acta Fisiátrica, 10(1), 21–27. https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v10i1a102422
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