Em 2012, vinte anos após a realização da Eco-92, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que reuniu 193 delegações diplomáticas para discutirem, na cidade do Rio de Janeiro, o modelo de desenvolvimento ambientalmente sustentável. Este artigo, baseado em uma leitura geopolítica desses encontros, objetiva refletir sobre a construção desse receituário “inconteste” para a consecução de um equilíbrio sócio-ecológico planetário, cujo escopo é o ajuste da natureza aos interesses econômicos através de estratégias para a conservação das riquezas naturais situadas, em maior parte, no território dos países periféricos. Neste breve balanço, é possível perceber as incongruências, limites e potencialidades de sua implementação em diversas escalas e em diferentes realidades.
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Oliveira, L. D. de. (2012). Da ECO-92 à RIO+20: uma breve avaliação de duas décadas. Boletim Campineiro de Geografia, 2(3), 479–499. https://doi.org/10.54446/bcg.v2i3.72
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