O presente artigo parte da hipótese de que os retrocessos políticos vividos no Brasil desde o golpe parlamentar de 2016 mostram a tendência ao aumento de poder dos agentes hegemônicos do agronegócio atuantes no país e, consequentemente, a propensão ao agravamento das desigualdades socioespaciais, dos conflitos e da violência no campo e nas cidades. O principal objetivo é discutir o que consideramos alguns dos principais mitos e nós nos quais se escora o agronegócio, uma vez que julgamos que devem ser desfeitos para que possamos trilhar os caminhos para uma sociedade mais justa, igualitária e democrática. A metodologia estruturou-se nos fundamentos da pesquisa qualitativa. Concluímos que as formas-conteúdo do agronegócio são contestáveis e devem ser rejeitadas e substituídas por outras.
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Elias, D. (2021). Mitos e nós do agronegócio no Brasil. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 25(2). https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.182640
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