Objetivo: Descrever os riscos do uso de ansiolíticos e indutores do sono na população idosa. Revisão bibliográfica: A polifarmácia cresce cada vez mais dentro da população idosa, em vista disso, o próprio processo de envelhecimento natural gera alterações nas etapas de farmacocinética e farmacodinâmica dos fármacos trazendo, ao idoso, algumas reações adversas. Os medicamentos mais utilizados dentro dessa faixa etária são representados pela classe dos ansiolíticos e indutores do sono. O uso prolongado de benzodiazepínicos, cujo consumo alcança de 15% a 43% em adultos com idade de 65 anos ou mais, aumentam o risco de efeitos colaterais, tais como, dependência, sedação, comprometimento cognitivo e psicomotor e quedas. Já os indutores do sono representados, principalmente, pelos antidepressivos tricíclicos, podem gerar efeitos de sedação, hipotensão postural, constipação e demência nos idosos, devido a sua alta ação anticolinérgica. Considerações finais: Evidencia-se que medicamentos como, ansiolíticos e indutores do sono, devem ser prescritos com cautela pelos médicos, visando minimizar efeitos adversos que podem ser causados por esses fármacos quando utilizados a longo prazo.
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Rodrigues, G. F., Ramalho, A. V. S., Mata, L. F. M. da, Có, M. E. O., Ferreira, P. A., Sperandio, P. L., … Corrêa, M. I. (2021). Riscos associados ao uso de fármacos psicoativos na população idosa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 37, e8826. https://doi.org/10.25248/reac.e8826.2021
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