A automedicação se tornou uma atividade com um acelerado aumento nos últimos anos. É caracterizada pelo uso de medicamentos sem a prescrição por um profissional da saúde devidamente habilitado. É uma prática muito recorrente, que pode ser justificada pela baixa qualidade de alguns atendimentos em saúde, além de ser uma conduta que pode proporcionar o autocuidado, minimizando sintomas e desconfortos. Para que haja segurança na automedicação, os usuários de medicamentos devem receber maiores conhecimentos sobre o que estão adquirindo nas farmácias, bem como os profissionais destes estabelecimentos devem estar aptos para esta orientação. Isto pode prevenir possíveis situações de mascaramento de sintomas, interações ou reações adversas a medicamentos. O estudo é baseado em uma revisão de literatura, ao qual se fundamentou em trabalhos científicos já publicados entre os anos de 2013 a 202 extraídos de bancos de dados, tais como, Scielo, PubMed, e Google Acadêmico, sendo selecionados 25 artigos que pudessem abordar o tema, demonstrar justificativas para seu uso, agregar situações em que a automedicação possa ser utilizada. Portanto, a automedicação em idosos é uma prática comum, porém, com muitas chances de gerar problemas de saúde mais graves. Conforme a idade avança, aumenta a prevalência de doenças comuns a faixa etária, o que induz o uso de polifarmácia. O objetivo do estudo é conscientizar a população sobre os riscos da automedicação para saúde e demonstrar a importância da prescrição do profissional para o uso de medicamentos.
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Silva, L. R. da, Franco, J. V. V., Nestor, I. C. N., Santos, J. J. dos, Fonseca, J. B., Barbosa, J. M., … Gontijo, É. E. L. (2022). A prática de automedicação em adultos e idosos: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 11(13), e411111335692. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35692
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