Objetivo: Avaliar a automedicação influenciada pela mídia e fatores envolvidos entre estudantes de enfermagem. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório com 49 acadêmicos do curso de enfermagem. A organização dos dados deu-se por meio de planilhas do programa Microsoft Excel® apresentados em tabelas e foram analisados sob a forma de estatística descritiva, aplicando-se o cálculo de porcentagem simples. Resultados: Dos entrevistados, 90% era do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 18 e 24 anos. Sendo que o maior número de acadêmicos participantes solteiro (49%). (84%) afirmaram ter feito automedicação no último trimestre, justificando ter sido por dificuldades de acesso aos serviços de saúde pública (48%). Os medicamentos mais usados são os anti-inflamatórios e analgésicos. Os efeitos colaterais mais observados foram cefaleia e náuseas, apesar de (77,5%), afirmarem não ter apresentado nenhuma complicação medicamentosa. Em relação às propagandas com medicamentos (59%) afirmaram ser um fator determinante da automedicação. Dos pesquisados (37%) usaram medicamento para potencializar o seu desempenho acadêmico e (28%) utilizou automedicação para fins estéticos. Conclusão: Os fatores midiáticos são considerados recursos que aumentam a procura por medicamentos em busca de alívio rápido e muitas vezes paliativo de sintomas que tendem a surgir esporadicamente.
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Rodrigues dos Santos Porto, T. N., Barbosa, M. D. da S., Lima do Carmo, M., Pereira de Sousa Neto, B., Andrade Magalhães, N., Stanford Baldoino, L., … Stanford Baldoino Banks, L. (2020). Automedicação induzida pelos fatores midiáticos: uma abordagem no ambiente acadêmico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (41), e2840. https://doi.org/10.25248/reas.e2840.2020
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