O objetivo deste artigo foi examinar como os trabalhadores percebem a Indústria 5.0, com foco específico nas apreensões e ansiedades que surgem em resposta às transformações tecnológicas. Este estudo qualitativo fundamenta-se na análise de conteúdo temático de 40 participantes, onde foram identificadas categorias distintas. Essas categorias giram em torno de incertezas sobre o futuro do trabalho na Indústria 5.0, bem como os impactos sociais que essa revolução centrada na automação e na inteligência artificial acarreta. As descobertas ressaltam a importância de uma transição cautelosa para a Indústria 5.0, que exige a implementação de políticas que protejam os direitos trabalhistas, priorizem as habilidades humanas e promovam a inclusão social. É imperativo que governos, empresas e trabalhadores se engajem no diálogo para garantir uma transição justa e equitativa para o futuro do trabalho. Além disso, investimentos em capacitação profissional são indispensáveis para dotar os trabalhadores da qualificação necessária para enfrentar os desafios desta nova era da indústria.
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De Santana, I. T. S. (2023). O futuro da força de trabalho na Indústria 5.0: uma perspectiva dos trabalhadores. OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA, 21(8), 10212–10233. https://doi.org/10.55905/oelv21n8-128
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