Partindo da discussão sobre a relação entre os recentes grupos e as tradicionais nações de maracatu, este artigo intenta compreender o papel do corpo como fulcro para pensar a criação e transmissão de conhecimentos e memórias. Discute-se também como o maracatu pode se apresentar enquanto complexo político para os coletivos que o geram, e disputado como instrumento político - enquanto ritmo ou signo de brasilidade - por agentes exógenos a essas comunidades. A partir de uma experiência de campo com o maracatu em uma manifestação política artivista em defesa da democracia, em São Paulo, 2018, propõe-se compreender tal participação enquanto performance geradora de novas localidades.
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Santos, K. M. G. dos. (2023). Batucando-Cantando-Dançando: Saberes corporificados, celebração e contestação política no maracatu em São Paulo. GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia, 8(1), e201694. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.201694
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