A indução do parto objetiva promover o nascimento antecipado por parto vaginal quando sua continuidade promove maior risco materno-fetal que sua interrupção. Este estudo tem como objetivo identificar fatores relacionados à indicação de indução do trabalho de parto em primíparas e seu desfecho em uma maternidade-escola. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, realizado na MATER – Maternidade do Complexo Aeroporto em Ribeirão Preto-SP. O estudo incluiu 119 primigestas com registro em prontuário de indicação e submetidas à indução do trabalho de parto que deram a luz nessa maternidade de janeiro a junho de 2007. A indicação mais frequente de indução do trabalho de parto foram a corioamniorrexe prematura (58,8%), oligoâmnio (21%) e pós-datismo (16,8%). O misoprostol foi o fármaco mais indicado, 37% isoladamente e 61,3% associado à ocitocina. A via de parto foi 63% vaginal. O sofrimento fetal agudo foi a principal indicação para cesárea (38,5%). A infecção materno-fetal foi a complicação identificada com índice de apenas 7,6%. Dos recém-nascidos, 68% obteve Apgar entre 8 e 10 no primeiro minuto de vida e 118 deles alcançaram esses índices no quinto minuto. Os resultados confirmam a tendência de que esse procedimento é uma importante estratégia para reduzir os índices de cesárea.Descritores: Trabalho de parto induzido; Trabalho de parto; Colo do útero; Ocitocina; Misoprostol.
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Gomes, K., Sousa, A. M. M., Mamede, F. V., & Mamede, M. V. (2010). Indução do trabalho de parto em primíparas com gestação de baixo risco. Revista Eletrônica de Enfermagem, 12(2), 360–6. https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.10359
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