Este artigo consiste na decodificação da visualidade tropicalista de Rogério Duarte em suas duas peças gráficas: a capa do álbum "Caetano Veloso" (1968) e "Gilberto Gil" (1968). Através da análise formal e simbólica dos impressos, as capas de disco serão descritas a partir de uma abordagem tríplice, na junção de sua dimensão formal, semântica e histórico-social. Trabalhando em questões relativas à resistência cultural no Brasil em uma época efervescente e polêmica de ditadura militar, se pretende refletir as questões referentes a tropicália e em como Rogério Duarte trabalhou com seus conceitos: a busca por uma identidade nacional, o esvaziamento cultural, a resistência e a experiência política junto às massas.
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Dos Santos Almeida, F., Marques Fuchs, I., & Kaminski, R. (2018). A tropicália de Rogério Duarte em “Caetano Veloso” e “Gilberto Gil” (1968). Projetica, 9(1), 69. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2018v9n1p69
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