Influência da amostra de fala na classificação perceptiva da hipernasalidade

  • Medeiros M
  • Fukushiro A
  • Yamashita R
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RESUMO Objetivo Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores obtido na classificação perceptiva da hipernasalidade. Métodos Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala gravadas em áudio (60 contendo trechos de conversa espontânea e 60 contendo repetição de sentenças) de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos). Três fonoaudiólogas experientes, utilizando seus critérios internos, classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave, primeiramente na amostra de conversa espontânea e, 30 dias depois, na repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e comparados entre si por meio do Teste Z com nível de significância de 5%. Resultados A comparação dos índices de concordância intra-avaliadores entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, já a comparação entre os índices de concordância interavaliadores não mostrou diferença significante entre as três avaliadoras para os dois tipos de amostras de fala. Conclusão A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores.ABSTRACT Purpose To investigate the influence of speech sample of spontaneous conversation or sentences repetition on intra and inter-rater hypernasality reliability. Methods One hundred and twenty audio recorded speech samples (60 containing spontaneous conversation and 60 containing repeated sentences) of individuals with repaired cleft palate±lip, both genders, aged between 6 and 52 years old (mean=21±10) were selected and edited. Three experienced speech and language pathologists rated hypernasality according to their own criteria using 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality and 4=severe hypernasality, first in spontaneous speech samples and 30 days after, in sentences repetition samples. Intra- and inter-rater agreements were calculated for both speech samples and were statistically compared by the Z test at a significance level of 5%. Results Comparison of intra-rater agreements between both speech samples showed an increase of the coefficients obtained in the analysis of sentences repetition compared to those obtained in spontaneous conversation. Comparison between inter-rater agreement showed no significant difference among the three raters for the two speech samples. Conclusion Sentences repetition improved intra-raters reliability of perceptual judgment of hypernasality. However, the speech sample had no influence on reliability among different raters.

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Medeiros, M. N. L. de, Fukushiro, A. P., & Yamashita, R. P. (2016). Influência da amostra de fala na classificação perceptiva da hipernasalidade. CoDAS, 28(3), 289–294. https://doi.org/10.1590/2317-1782/20162015202

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