A diversificação dos grandes grupos e empresas é condicionada pela sua coerência ou coesão corporativa e requer ambientes políticos e econômicos que reduzam a incerteza e favoreçam investimentos que ousem ir além do core business da firma. Na ausência desse ambiente, a estratégia dos capitais nacionais tem se mostrado conservadora e especializante, em particular em setores intensivos em tecnologia. Recentemente se observam algumas diversificações induzidas pelo crescimento interno e apoiadas por políticas públicas. Entretanto, a ausência de um núcleo endógeno de inovação e uma modesta escala financeira colocam em dúvida seu êxito em um ambiente de abertura econômica.
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Ruiz, R. M. (2012). Diversificação das grandes empresas e grupos empresariais brasileiros: alguns apontamentos. Revista USP, (93), 101–112. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i93p101-112
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