A internacionalização da educação superior (ES) passou a ser fundamental na lógica da sociedade do conhecimento, enquanto fator que denota a inserção dos países na globalização econômica, ao mesmo tempo que esse nível de ensino é visto por alguns organismos internacionais (OI) como alavanca do crescimento econômico. Esses dois postulados vêm contribuindo para que a ES, no processo de internacionalização, seja um agente preponderante da produção do conhecimento, enquanto força produtiva para a expansividade do capital. A dimensão internacional da ES passou a ser prioridade tanto para os governos nacionais, quanto para os OI, levando Universidades a se organizarem no sentido de atender essa demanda. Nessa lógica, os órgãos de fomento elegem a internacionalização como indicador de qualidade, presente nas universidades, com destaque para os Programas de Pós-Graduação. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo apresentar a análise do processo de internacionalização dos Programas de Pós-Graduação na Educação da Região Norte, evidenciando estratégias, mecanismos adotados e os resultados obtidos. A metodologia adotada foi a análise de conteúdo (BARDIN, 2011) dos Planos de Desenvolvimento Institucional das Universidades da Região Norte, dados da Plataforma Sucupira do quadriênio 2013-2016 e do período de 2017-2018. Os primeiros resultados indicam que todos os Programas desenvolvem diversas ações de internacionalização e existem disparidades de políticas entre as instituições, bem como ausência de recursos, e de uma avaliação qualitativa dos resultados aportados por essas ações.
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Maués, O. C., & Andrade, A. C. (2020). A internacionalização dos programas de pós-graduação em educação na região Norte do Brasil. ETD - Educação Temática Digital, 22(3), 651–671. https://doi.org/10.20396/etd.v22i3.8659327
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