Abstract The exploitation of coastal-marine resources has occurred in our coasts since about 12 000 years ago. This activity has been intense and careless regarding to the well-being of the resource being exploited. Consequently, many of the resources have collapsed throughout the centuries. Pearls, tortoiseshell, mother-of-pearl, turtles, mangrove-cockle, and many other species have stopped being commercially viable. Presently, fisheries, formerly believed inexhaustible, also show unequivocal signs of overexploitation. Far from improving, our relationship with marine resources has exacerbated. The exploitation increment, combined with contamination and ocean warming, have deteriorated these resources. Essential biomass and population status analyses continue to be neglected, even after the founding of INCOPESCA in 1994. Total ship landings, between 2000-2015 have decreased 45 % impacting particularly the artisanal fleet. The number of fishing vessels have gone from 5 000 in 2010 to less than 2 000 four years later and the number of jobs in the sector has decreased by 50 %. It is urgent to have an institution able to generate information that allow us to determine the level and manner of this exploitation. Such management needs to be independent of economic and political interests and should be coupled with an efficient and effective administration, together with strict control and surveillance of this activity.Resumen La explotación de los recursos costero-marinos en nuestras costas ha ocurrido desde hace unos 12 000 años; esta actividad ha sido intensa y con menosprecio por el estado del recurso que se explota; como consecuencia, muchos de los recursos han colapsado a través de los siglos: las perlas, el carey, la madreperla, las tortugas, las chuchecas y muchas otras especies han dejado de ser comercialmente viables. Actualmente, los recursos pesqueros, que antes se creían inagotables, también muestran señales inequívocas de sobreexplotación. Lejos de haber mejorado nuestra relación con los recursos marinos ha empeorado; el aumento de la explotación, combinada con la contaminación y el calentamiento de nuestros mares, los ha deteriorado. Los imprescindibles análisis de biomasa y estado de las poblaciones explotadas siguieron sin realizarse, aún después de la fundación del INCOPESCA en 1994. Los desembarcos totales, entre 2000 y 2015, disminuyeron en un 45 % y la flota artesanal ha sido la más golpeada. Las embarcaciones pesqueras han pasado de 5 000 en el 2010 a menos de 2 000 cuatro años después y el número de empleos en el sector ha disminuido en un 50 %. Es urgente que tengamos una institucionalidad capaz de generar información que permita determinar el nivel y la forma de explotación adecuados. Este manejo debe ser independiente de intereses económicos y políticos y debe venir acompañado de una administración eficiente y efectiva, así como de un control y vigilancia estrictos de la actividad.Resumo A exploração dos recursos marinho-costeiros em nosso litoral ocorre vem ocorrendo há cerca de 12.000 anos. Esta atividade tem sido intensa e menosprezada pelo estado do recurso a explorar. Como consequência, muitos dos recursos desmoronaram ao longo dos séculos. Pérolas, casco de tartaruga, madrepérola, tartarugas, chuchecas e muitas outras espécies não são mais viáveis comercialmente. Atualmente, os recursos pesqueiros, antes considerados inesgotáveis, também apresentam sinais inequívocos de superexploração. Longe de ter melhorado a nossa relação com os recursos marinhos piorou. O aumento da exploração, combinado com a poluição e o aquecimento de nossos mares, deteriorou esses recursos. As análises essenciais da biomassa e do estado das populações exploradas continuaram a ser realizadas, mesmo após a fundação da INCOPESCA em 1994. Os desembarques totais, entre 2000 e 2015, diminuíram 45% e a frota artesanal foi a mais atingida. As embarcações pesqueiras passaram de 5 000 em 2010 para menos de 2 000 quatro anos depois e o número de empregos no setor diminuiu 50%. É urgente termos um quadro institucional capaz de gerar informação que nos permita determinar o nível e a forma de exploração adequados. Esta gestão deve ser independente de interesses económicos e políticos e deve ser acompanhada por uma administração eficiente e eficaz, bem como por um rigoroso controlo e vigilância da atividade.
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